A nova Doutora
Publicado em 17/10/2018
Uma nova era se inicia na série Doctor Who nestes tempos em que seres humanos voltam a subjugar uns aos outros por questões de gênero, etnias, entre outras, surge ela! A primeira Doutora. Surpresa? Nenhuma, afinal é fato que os Senhores do Tempo ao se regenerarem podem ganhar qualquer tipo de corpo: branco, negro, mais jovem, mais velho, homem ou mulher.
Nas últimas temporadas já tivemos uma experiência assim, com o Master, que se tornou Missy. Mas o fato é que a série quebra barreiras em se tratando de diferenças humanas, contando sempre com elencos ricos e diferentes, mostrando que o tempo e o espaço são muito maiores que nossas diferenças.
Ao assistir o primeiro episódio da 11ª temporada, o qual apesar de contar com pouco mais de uma hora, foi muito rápido e já introduziu a nova Doutora em meio a um tipo de caçada, like Predador, juntamente com a inserção de alguns personagens, em que pelo menos um deles se tornará o companion desta temporada, sei disso, pois apesar de fugir de certos spoilers, acabei “espiando” alguns posters/artes na Web. No decorrer do louco início de temporada ainda temos cenas de drama, perda e aceitação entre os personagens.
Desde sua entrada surpreendente na trama, Jodie Whittaker (a Doutora), não deixa de demonstrar as peculiaridades do personagem, as quais já estamos acostumados, acompanhamos ainda a concepção de uma nova chave de fenda sônica, mas nada de TARDIS neste primeiro momento.
Como mencionei anteriormente, achei o episódio rápido, talvez muito cheio de informações e por isso não consegui formar uma opinião sobre essa nova era, mas, foi apenas o primeiro episódio. Além do mais, é sempre difícil, pelo menos pra mim, me acostumar com um novo Doutor, você fica algumas temporadas acompanhando aquele ator, vê como ele evolui e engrandece o papel, e quando chega a hora de mudar, é realmente doloroso, mas tenho certeza de que em breve estarei extasiado pela nova temporada e pela atuação da Jodie, a expectativa, com certeza, é grande!