Assistir American Gods é para mim um resquício da CCXP 18, afinal foi lá que tive meu interesse desperto, até então, ainda não havia voltado minha visão para o universo de séries exclusivas da Amazon. A série é baseada no livro homônimo do escritor Neil Gaiman, logo, já é possível esperar algo, no mínimo, bom, e está disponível no catálogo do Prime Vídeo há mais ou menos um ano.

Deuses Americanos é ambientada em nosso mundo, porém, pense que todas as divindades das quais você já ouviu falar, existem, talvez, não da forma como são descritos em suas lendas e mitos, mas, existem. E esses deuses e deusas estão ficando esquecidos, vivendo como humanos, trabalhando, sendo miseráveis, e, em contrapartida existem os novos deuses, que são algo como, pelo que entendi, personificações do que “adoramos” hoje, como as tecnologias e a TV.

A primeira temporada mostra o Sr. Wednesday (que na verdade é o deus Odin, isso não é spoiler, pode ser visto em um dos trailers), viajando pelos Estados Unidos, recrutando antigos deuses para um exército, que visa enfrentar e desbancar os novos deuses, visando o retorno de seus dias de glória.

Por motivos ainda desconhecidos, Sr. Wednesday recrutou um humano, chamado Shadow Moon, um ex-presidiário, que tem sua vida arruinada ao saber que sua esposa morreu dias antes de sua soltura e que a mesma o traía com seu melhor amigo. Shadow Moon o segue, e aos poucos vai descobrindo um novo mundo cheio de coisas impossíveis.

Em paralelo ao enredo principal, são exibidas histórias de pessoas desconhecidas que passam por situações que envolvem outros deuses, muitas vezes mortais, não sei ao certo se estas histórias irão se conectar com a trama principal, mas tudo indica que sim, vejo esses trechos como uma forma de nos mostrar que ainda há outros deuses e que estes ainda não escolheram seu lado na guerra.

Particularmente, achei os efeitos especiais muito bem feitos, a série tem uma fotografia muito bonita, gostei também da contextualização moderna que os personagens apresentam, porém a série apela bastante para conotação sexual, isso pode incomodar algumas pessoas, logo não é algo para ser visto com “toda a família”.

Infelizmente, a primeira temporada contou apenas com 8 episódios, mas ainda assim, conseguiu entregar um início de história empolgante, deixando expectativas boas para uma segunda temporada, cujo o lançamento está previsto para 2019. Logo, aguardemos!